Como posso fazer o seu dia melhor?
Essa é a pergunta que o marido do vídeo de que falei no artigo da semana passada começou a fazer diariamente para sua esposa.
Fiquei pensando sobre isso. A felicidade de cada um está nas suas próprias mãos. Não somos responsáveis pela felicidade do outro, mas sempre podemos fazer algo para tornar o seu dia melhor.
Um pequeno gesto pode fazer uma grande diferença no dia de uma pessoa. Existem campanhas sobre isso. Como uma gentileza gera outra e outra num encadeamento sem fim.
Aos que são mais próximos podemos perguntar, mas também podemos tornar o dia de estranhos melhor, com um bom dia, por exemplo. Ou um sorriso.
O mais interessante nessas ações é que elas não tornam somente o dia do outro melhor. Tornam o nosso melhor também!!
Quando fazemos coisas por nós é muito bom. Ir em busca de nosso objetivos, lutar por aquilo que desejamos faz parte da vida. No entanto, quando fazemos algo para o outro isso é ainda melhor. Quando nos damos conta de que alguma atitude, gesto ou palavra nossa fez a diferença, para melhor, no dia ou na vida de uma pessoa somos duplamente recompensados. Somos mais felizes. Essa felicidade não vem do reconhecimento ou agradecimento do outro. Vem da consciência de ter feito algo a mais, de ter feito algo bom.
Acredito que se pensássemos menos em termos individualistas e mais no coletivo muitos dos problemas que enfrentamos no nosso dia-a-dia não existiriam. A cidade seria mais limpa, pois nenhum lixo seria jogado no chão, pois outra pessoa vai passar por ali. Isso seria bom para o outro, mas eu também me sentiria melhor por ver minha cidade limpa. Ninguém teria dificuldade para entrar em sua garagem ou utilizar a vaga preferencial a que tem direito, pois ninguém teria parado ali só cinco minutos. O trânsito fluiria melhor, com menos stress se as pessoas dessem a vez, respeitassem a faixa de pedestre, não buzinassem. Todos se sentiriam melhor. Pequenos gestos que fazem diferença.
Precisamos entender que fazemos parte de um todo maior e que nossas atitudes afetam a todos. Não é fácil ser verdadeiramente feliz se a comunidade da qual faço parte não está bem. Não posso controlar tudo, nem modificar os outros, mas posso fazer a minha parte. Ter a consciência tranquila de que fiz o melhor para mim e para os outros para que tudo corresse bem é um bom começo.




