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Análise Corporal da Relação, Comportamento, Geral, Reflexão

ANO NOVO, VIDA NOVA?

Será?

Essa é a proposta que nos fazemos a cada final de ano. Faremos muitas mudanças, faremos diferente, vamos começar a fazer, vamos deixar de fazer…

A intenção é real, o desejo também, mas nossos propósitos costumam sucumbir à rotina rapidamente e tudo volta a ser como sempre foi. É assim todos os anos.

Por que?

Porque uma das tarefas mais difíceis que temos na vida é mudar. Mudar hábitos, a rotina, uma forma de pensar, uma forma de agir. Por melhores que sejam nossas intenções e mais fortes os nossos propósitos a tarefa é árdua.

Entre algo ruim ou desconfortável, mas conhecido, e algo novo e desconhecido acabamos por optar (inconscientemente) pela segurança do conhecido. Além disso, temos uma série de ganhos secundários, dos quais muitas vezes não nos damos conta, e que nos levam a manter aquilo que desejamos mudar.

Outro ponto a considerar é que queremos mudar muitas coisas ao mesmo tempo, ou fazer mudanças muito radicais o que torna as coisas mais difíceis.

Para mudar, primeiro é preciso colocar metas possíveis, realizáveis. Nada de exageros! Dividir a meta em etapas, para podermos perceber e celebrar cada passo que nos aproxime do resultado desejado. Celebrar cada conquista é muito importante. Saber que o processo de mudança não é linear, que retrocessos fazem parte e que se hoje você falhou isso não significa que o processo todo está fracassado. Respire fundo, e retome a caminhada.

Planejar antes também é importante, pois muitas das mudanças que queremos necessitam de investimentos ou preparação.

Pedir ajuda também é bom. Contar para pessoas próximas e que gostam da gente, que podem contribuir com o processo, incentivar e, até mesmo, sinalizar quando estamos nos desviando do caminho pode contribuir para o sucesso do projeto de mudança.

No entanto, para algumas mudanças vamos precisar de mais ajuda. Alguém que nos auxilie a compreender o que tem nos impedido de mudar, quais os ganhos secundários que dificultam o processo, quais as crenças envolvidas que atrapalham a mudança.

Buscar um processo terapêutico que nos ajude não só a compreender, mas acima de tudo, a buscar estratégias que nos levem ao sucesso. E, se percebemos que a mudança não é possível, nos ajude a aceitar e a viver bem com essa realidade.

O que buscamos com a mudança, mais do que uma vida nova, é uma vida mais feliz. A felicidade está nesse equilíbrio entre mudança e aceitação. 

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