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Comportamento, Geral, Reflexão

CONHECE-TE A TI MESMO

Essa célebre frase, a princípio atribuída ao sábio grego Tales de Mileto, encerra um dos grandes desafios que temos em nossa vida: conhecer-nos verdadeiramente. Essa é uma tarefa complexa, mas muito importante.

Sempre que pergunto para uma pessoa, seja aluno ou cliente, se ele se conhece recebo, na maioria das vezes, uma resposta afirmativa. Essa é uma ilusão que muitos têm. Não nos conhecemos profundamente. Nossa vida é tão agitada que muitas vezes não temos tempo de olhar para nós mesmos, entrar em contato com nossas emoções e sentimentos. Conhecer alguém demanda tempo…

Por que é tão difícil o autoconhecimento? Porque este é um processo que só termina quando nossa vida termina. Nós crescemos, passamos de uma fase do ciclo vital para outra, evoluímos, mudamos. Eu não sou a mesma mulher que era a dois anos e espero ser diferente daqui a dois anos. Não apenas mais velha, mas diferente, melhor, mais sábia, aprimorada…

E por que é tão importante se conhecer? Primeiro porque para conhecer o mundo a nossa volta e para conhecer os outros primeiro precisamos nos conhecer.

É importante para podermos fazer escolhas mais acertadas em nossa vida. Se eu não sei o que desejo para minha vida, se não sei onde quero chegar, se não sei quais são minhas maiores habilidades e as minhas limitações, se não sei o que preciso numa relação de amor, se não sei o que possa dar é muito provável que eu chegue a lugares que não me agradam, que escolha um trabalho onde as minhas chances de sucesso e realização sejam pequenas, que eu me envolva em relações afetivas que não me fazem feliz e assim por diante. É possível que eu fique repetindo os mesmos erros.

Outra razão para investirmos no autoconhecimento é que se sabemos quem somos verdadeiramente passamos a dar menos importância ao que os outros pensam de nós. Nossa autoestima melhora, pois é muito difícil amar o que não se conhece. Nossa autoconfiança também melhora, pois temos mais chances de fazer escolhas que nos levem a experimentar o sucesso.

Mas como me conhecer melhor? Volte seu olhar para você mesmo, procure se escutar, sentir o que o seu corpo lhe diz. Dedique um tempo a isso.

Uma outra possibilidade é um processo psicoterapêutico. Normalmente as pessoas buscam a psicoterapia para aprender a lidar com uma situação que lhes causa dor, angústia. Mas ao longo do processo acabam se conhecendo melhor. Entendendo porque aquilo lhe angustiava, porque chegou ao ponto de se envolver em tal situação, quais as suas ferramentas para lidar com ela e o que fazer para que o fato não se repita. Isso é conhecer-se.

Nesse sentido a ACR – Análise Corporal da Relação apresenta-se como uma metodologia diferenciada, que permite não só o profundo conhecimento de si mesmo, mas a ressignificação de experiências marcantes, libertando-nos de amarras que nos prendem a acontecimentos passados e nos permitindo a realização de nosso potencial afetivo e criativo, nos tornando mais autônomos, capazes de fazer melhores escolhas e acima de tudo nos ajudando a conquistar a vida plena e feliz que tanto desejamos.

 

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Comportamento, Geral, Reflexão

A Menina do Cabelo Verde

Semana passada estive no jantar de aniversário de uma grande amiga. Uma de suas sobrinhas, uma adolescente de 14 anos, estava chamando a atenção de todos pelos seus cabelos pintados de verde claro e pelo piercing no nariz.

Não tinha quem não comentasse e a maioria criticava em tom de brincadeira. Pelo que entendi ela já teve o seu cabelo pintado de todas as cores do arco íris, o que enlouquece a família. Eu pessoalmente achei que ela estava linda, mas ela ficaria linda com qualquer cor no cabelo, até a cor natural.

Provavelmente essa não é a única atitude rebelde dela, mas com certeza a mais aparente.

O que me leva a falar sobre isso é que foi muito bom ver, ao vivo e a cores, a adolescência em seu estado mais puro. Um clássico onde cada um dos atores interpreta muito bem o seu papel.

A adolescência é um período cheio de desafios para o adolescente e, consequentemente, para os pais e familiares.

Um desses desafios é separar-se dos pais para ter a sua própria identidade ( e aos pais deixar os filhos irem se afastando). Alguns conseguem fazer isso de forma mais suave, menos agressiva. Outros, por motivos diversos, precisam ser mais contundentes. Precisam chocar. Piercings, cabelos coloridos, tatuagens, etc. Marcam a separação pelo contraste.

É o que essa menina está fazendo. Chocando a família com seus cabelos coloridos. O bom é ver a família fazendo a parte dela, ou seja fazendo o anteparo para a rebeldia. Fazem isso quando implicam com ela, quando criticam. Isso dá a ela a oportunidade de bater o pé e se afirmar, que é o que ela precisa fazer nessa fase.

Quando os pais simplesmente aceitam, acham tudo o que o filho faz lindo, dão apoio a eles, não fornecem essa barreira que é fundamental. Você já tentou brigar com alguém que não quer? É irritante e muito frustrante. Você pode até achar legal o cabelo verde (gostaria de ter feito o mesmo na sua época e não foi possível), mas alguns limites precisam ser colocados, para dar ao adolescente a oportunidade de lutar pelo que deseja. Argumentar, brigar, emburrar e, aos poucos, ir ampliando esses limites e ganhando autonomia.

E isso não só em relação a cor dos cabelos. Vale para horários de sair e voltar, lugares onde podem ou não ir, comparecimento obrigatório a compromissos “chatos “ de família, etc.

Esse é um exercício fundamental para a vida adulta. Assim eles aprendem melhor a lidar com a frustração (devem ter começado esse aprendizado desde bebês), a buscar argumentos e estratégias para conseguirem o que desejam, a fazer escolhas e arcar com as consequências delas, a suportar as coisas menos agradáveis do dia a dia. Isso tudo, ainda dentro dos limites afetivos da família. Onde os ímpetos mais exaltados encontram perdão e acolhida.

Depois ao entrarem no mercado de trabalho, por exemplo, serão capazes de expor de suas ideias, lutar por elas com argumentos, resistir as frustrações que certamente virão. Saberão esperar pelo momento certo de agir, e farão escolhas melhores também, cientes das consequências.

Duas situações me preocupam. Os adolescentes que não encontram nenhum limite, pois como precisam deles vão buscá-lo através de transgressões cada vez mais importantes, drogas por exemplo. E aqueles cujos limites são tão intensos que não deixam espaço para o crescimento, levando-os a depressão e outros problemas sérios.

É preciso buscar o limite equilibrado que, ao mesmo tempo que dá segurança e estrutura, permite o exercício da autonomia. Sei que essa não é uma tarefa simples, pelo contrário, é desafiadora e infelizmente não existe uma receita pronta. No entanto, os principais ingredientes são: bom senso, altas doses de paciência e muito, muito amor.

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Comportamento, Corporativo, Geral

Conheça a Psicomotricidade Relacional

Em vez de uma definição formal do que seja a Psicomotricidade Relacional, optei por escrever um pouco mais, usando como guia as palavras que norteiam o trabalho, facilitando a sua compreensão. (se você não quer ler todo o texto role a página e abaixo encontrará um trecho em destaque com uma definição)

Aceitação. Começamos assim, aceitando o que a criança nos traz, sua forma de agir no mundo, de se comunicar. Você é agitada e não consegue parar um minuto? Você é muito tímida e quer ficar num canto? Você está brava e quer brigar? Você tem dificuldades para lidar com a frustração? Tudo bem. Aqui nesse espaço você pode ser do jeito que você é, sem julgamentos.

Positivo. Nossa crença primordial é no potencial da criança. Nos interessamos profundamente por aquilo que ela tem de bom, por aquilo que ela gosta e sabe fazer. Sabemos que ela tem inúmeras coisas boas dentro dela, muito mais do que dificuldades. Queremos olhar para isso primeiro, pois é a partir daí que ela vai conseguir vencer os seus desafios e superar as suas dificuldades.

Parceria. O psicomotricista relacional se coloca como um parceiro, que está ao lado e se engaja verdadeiramente nas propostas e jogos que a criança traz. Ao se colocar como seu parceiro de atividade, caminhando ao seu lado, muito mais do que observar e constatar, ele vai sentir e compreender o que ela quer dizer com seu comportamento, com sua atitude e, a partir daí, poderá ajudá-la.

Jogo simbólico. Essa é uma das ferramentas principais que o psicomotricista relacional utiliza no seu trabalho. O brincar, o lúdico. Os materiais que são trazidos para sessão possibilitam e facilitam o surgimento do jogo simbólico e, é através dele, que a criança vai falar de si, vai contar sua história, vai mostrar o que sabe fazer, suas qualidades, mas também vai dizer de sua angústia, de sua dificuldade, de sua dor. O brincar ajuda a baixar as defesas possibilitando que a criança acesse e expresse o que tem de mais profundo.

Tudo isso acontece num espaço protegido, de segurança.

O corpo. O principal instrumento do psicomotricista relacional. O corpo é o local de existência. É através dele que nos relacionamos com o mundo, com os objetos, com o espaço e com os outros. É nele que sentimos e é através dele que nos expressamos. Assim, queremos escutar o que o corpo da criança tem a dizer.

É assim que a Psicomotricidade Relacional trabalha. Proporciona um espaço protegido e seguro, onde a criança pode se expressar livremente, sendo aceita na sua totalidade, por alguém que acredita no seu potencial e que, se colocando como parceiro no jogo simbólico, vai através de suas intervenções ajudá-la a superar as dificuldades. 

A Psicomotricidade Relacional foi criada por Andre Lapierre para trabalhar com crianças. Com o passar dos anos ela foi ampliando sua área de atuação. Por utilizar preferencialmente a linguagem não verbal é muito interessante para trabalhar com adolescentes, muitas vezes tão calados, e também com adultos. Por exemplo, nas empresas, a Psicomotricidade Relacional é uma ferramenta que pode ajudar na integração das equipes, na resolução de conflitos, na potencialização dos talentos levando a um aumento da produtividade e melhores resultados

Assim, a Psicomotricidade Relacional ajuda o indivíduo, seja ele criança, adolescente ou adulto, a superar os obstáculos que o impedem de reconhecer e assumir o seu poder, suas qualidades, de expressar o seu potencial criativo e utilizar tudo isso na construção de uma vida plena e feliz.

 

 

 

 

 

 

 

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Comportamento, Reflexão

Pequenos momentos de felicidade

Com a chegada do mês de julho chegam as férias. Para as crianças um momento de alegria, um descanso das responsabilidades e da correria dos dias letivos.

Para alguns pais também um momento de alegria. Menos idas e vindas, menos horários a cumprir e, acima de tudo, mais tempo para ficar com os filhos. São pais que conseguem manejar sua agenda ou tirar férias de forma a ter um tempo para estar com os filhos.

Para outros pais, no entanto, esse não é um momento alegre. Muito pelo contrário, surge a angústia do que fazer com os filhos, já que suas rotinas de trabalho não mudam porque os filhos entraram em férias.

Essa é a hora de pedir ajuda para os avós, tios e padrinhos, amigos talvez. Nem sempre eles podem ajudar, pois suas agendas também têm pouco tempo livre.

Se ninguém pode se ocupar das crianças os pais saem em busca das colônias de férias. Seja na escola, em instituições com propostas alternativas, seja nos clubes. E as crianças permanecem na sua rotina de horários, ainda que com atividades lúdicas e diferentes. Elas gostam e realmente se divertem.

Essa talvez não fosse a solução ideal, mas na vida, muitas vezes, temos que deixar o ideal de lado para buscar o possível.

Mas as férias escolares são um momento especial e que devem ser aproveitados pelos pais. Se você não pode tirar uns dias de folga para ficar com o filho, ou mesmo alterar um pouco a sua rotina, isso não significa que você não possa aproveitar esse período.

A sua rotina de leva e traz pode estar mais tranquila e talvez seja possível ir com seu filho fazer um lanche num lugar que vocês nunca foram, ou finalmente ir conhecer aquela livraria que tem muitos livros infantis legais.

Seu filho não terá lição de casa, nem precisará estudar para provas. A rotina noturna pode ser mais tranquila sem cobranças. O horário de ir para cama pode ser flexibilizado um pouco. Aproveite esses momentos para ficar com seu filho, fazer algo diferente. Mostre alguma brincadeira que você fazia na idade dele, construa uma cabana com lençóis, quem sabe um piquenique na sala, ou cozinharem juntos uma receita diferente.

O importante é aproveitar esse tempo para estar mais próximo de seu filho. A felicidade é encontrada nesses pequenos momentos de partilha, de brincadeira. Os laços de afeto e respeito são fortalecidos nessa hora. Aproveite, viva momentos felizes com seu filho, pois eles com certeza se tornarão lembranças inesquecíveis para ambos.

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Comportamento, Corporativo

Invista nas Pessoas

Li na revista Exame uma resposta de Vicente Falconi, na coluna Gestão à vista, em que ele dizia: “(…) Minha conclusão é que precisamos olhar mais para o ser humano como fator decisivo. Muitas empresas orgulham-se de dar importância ao ser humano, mas na verdade focam apenas nas lideranças. Precisamos incluir o pessoal administrativo e de produção. (…)”.

Ele comenta sobre um projeto de cinco anos de melhoria de produtividade, do qual participou, em que atuaram nos cinco grupos de necessidades básicas do ser humano proposto pelo psicólogo americano Abraham Maslow.

Das cinco necessidades básicas propostas por Maslow, duas estão relacionadas às relações. Uma delas é a necessidade afetiva/social ou seja a necessidade de respeito, aceitação e interação com colegas, superiores e clientes. A outra é a necessidade de autoestima que envolve a necessidade de ser gostado, de reconhecimento, de ser responsável por resultados.

Depois de ter as necessidades básicas de alimento, moradia e segurança satisfeitas o que o ser humano quer, e precisa, é estabelecer relações saudáveis e recompensadoras.

No ambiente de trabalho pela diversidade de valores, crenças, criação e objetivos isso nem sempre é simples de ser conseguido. A frustração na realização dessa necessidade tem consequências diretas, negativas, não só na vida do colaborador, como no clima e na produtividade da empresa.

Nenhuma novidade até aqui. A maioria das empresas e dos gestores têm conhecimento disso. No entanto, o que se vê na prática, são investimentos pontuais em dinâmicas de integração e confraternizações e só. Isso traz um resultado imediato que rapidamente se dissipa com o retorno à rotina.

O ideal é investir em projetos de médio em longo prazo, pensados e construídos para atender as necessidades da organização. Trabalhar os diversos níveis hierárquicos, com os temas de cada grupo, melhorando as relações em cada setor até chegar a um momento compartilhado entre todos.

Como psicóloga e psicomotricista relacional proponho um trabalho que une a prática vivencial da psicomotricidade relacional, a reflexão aprofundada mediada por recursos da psicologia e a articulação dos conteúdos com a realidade cotidiana da empresa.

As organizações são feitas por pessoas. Elas são a maior riqueza, mas também podem ser a fonte das maiores dificuldades. Conhecimento e tecnologia, no mundo globalizado em que vivemos, estão disponíveis para todos. O diferencial determinante que vai levar uma empresa a se destacar e se manter competitiva sempre, principalmente em tempos de crise,  é o capital humano. Invista nas pessoas.

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CEDER OU NÃO CEDER, EIS A QUESTÃO

O ser humano não gosta de ter seus desejos frustrados. A frustração não é um sentimento agradável. No entanto, nós adultos (a maioria pelo menos) sabemos lidar com as frustrações do dia-a-dia com certa tranquilidade, não necessariamente sem sofrimento. Algumas são mais fáceis outras mais difíceis.

Algumas vezes só nos resta aceitar que não é possível, outras vezes sabemos que é possível lutar e insistir e em outras tantas encontramos, de forma criativa, alternativas. E assim vamos vivendo nossa vida em sociedade.

No entanto, não nascemos sabendo fazer isso. Assim como tantos outros, lidar com a frustração é um aprendizado. Nem sempre muito fácil para filhos ou pais. Quem tem filhos, sejam eles pequenos ou adolescentes, sabe como é difícil esse aprendizado e mais ainda, como é difícil ensinar. Birras, choros, caras feias, objetos atirados longe, portas batidas, xingamentos, queixas de incompreensão e desamor podem aparecer. Não é fácil suportar, e muitas vezes os pais acabam cedendo.

Cedem porque perceberam que exageraram e afinal de contas é possível. Outras porque depois de um longo dia de trabalho, afazeres e preocupações estão cansados e sem a energia necessária para o embate. Em outras, cedem por se sentirem culpados pelo pouco tempo com os filhos. Mas muitos, cedem porque não querem ver o filho “sofrer”, afinal vivemos numa época em que é preciso ser feliz o tempo todo.

É como se o limite, que leva à frustração, fosse algo ruim, negativo. Pelo contrário. É um grande gesto de amor dos pais por seus filhos. Talvez um dos maiores. Dizer sim, ceder aos apelos e exigências é mais fácil, muito mais fácil. Dizer não, dar o limite, exige persistência, paciência, disponibilidade, tempo e sobretudo amor.

São os pequenos limites (Não, você não pode ir com o seu vestido de princesa para a escola ou não, você não pode ficar jogando videogame até as 02h00 da manhã ou Sim, você tem que fazer a lição antes de sair para jogar ou não, você não pode ir para a balada na terça-feira…) que ensinam e preparam para as frustrações que certamente virão no futuro. Afinal, nenhum de nós consegue tudo o que quer, na hora que quer e do jeito que quer.

A diferença está no fato de que quando recebemos estes limites dos nossos pais, eles são dados com amor e, passada a raiva inicial (sim, sentimos muita raiva quando somos frustrados e por isso as reações de birra, etc.), temos a acolhida, o carinho, somos acompanhados afetivamente nessa lida, o que não acontece quando somos adultos. E aos poucos vamos aprendendo a aceitar quando não temos alternativa; a insistir, batalhar, argumentar para conseguir o que desejamos; a encontrar alternativas que satisfaçam; e a encontrar formas mais adequadas de lidar com a raiva.

Não podemos esquecer que o limite é estruturante, nos dá segurança. É muito bom saber que existe alguém que nos ama o suficiente para dizer não e impedir que eu faça algo que me cause dano ou prejudique. É tarefa da criança resistir e fazer birra, e é tarefa dos pais dar limites e dizer não. É tarefa do adolescente protestar, e é tarefa dos pais resistir e, pouco a pouco conforme ele vai se mostrando capaz, afrouxar os limites dando maior autonomia.

Muitos anos atrás li numa revista que os pais são o osso onde os filhos afiam os dentes. Concordo. E a vida exige dentes bem afiados. Então, não cedam, não abdiquem do direito de ser osso!