Fui caminhar no parque no final de semana pela manhã. O dia estava lindo, muito sol, domingo…perfeito.
Muitas pessoas fizeram o mesmo. Crianças, adultos, animais todos aproveitando o belo dia de sol. Alguns caminhavam, outros corriam ou andavam de bicicleta. O parque facilita o convívio de todas essas intenções, pois nele existem três pistas separadas: uma para quem quer caminhar, uma para quem quer correr e outra para quem que andar de bicicleta, patins, etc. Tudo devidamente separado por faixas e gramados e sinalizado.
Pois bem, as pessoas não conseguem respeitar as suas respectivas faixas. Caminham na pista para corrida, andam de bicicleta na pista de caminhada e por aí vai.
Isso gera alguns transtornos. Quem está correndo se vê obrigado a diminuir o ritmo ou mudar a trajetória o que pode ser prejudicial. Quem caminha, principalmente acompanhado de crianças ou cachorros corre o risco de ser atropelado.
Além disso, muitos passeiam em duplas ou pequenos grupos. Com certeza compartilhar uma caminhada no parque num dia como o de hoje é muito bom. Mas as pessoas ocupam a pista toda e quando vem alguém em direção contrária não se afastam para dar passagem. O outro que vá para a grama se quiser.
Nada disso é grave e não tenho notícias de acidente. Mas esse cenário me fez pensar quanto autocentrados somos no nosso país. Pensar no bem-estar do outro ou no coletivo é exceção. Não fazemos por mal, simplesmente não temos o hábito de pensar ou olhar para o outro.
Tive a sensação de um país precisando de limites, de autoridade paterna! Precisamos aprender uma coisa básica. O meu direito termina na fronteira onde começa o direito do outro. Simples assim!!
Uma regra básica que vale para todos.
Se queremos mudanças no país, menos corrupção, etc. , precisamos começar a respeitar os limites. Isso é bom. Traz segurança. E como consequência paz e felicidade, não para poucos, mas para todos.





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