Nesta época do ano os sentimentos de amor e fraternidade estão aflorados. Em especial quando falamos de crianças.
O Natal é a celebração de um aniversário. Para aqueles que creem o aniversariante é o presente maior, dado a nós num gesto supremo de amor.
Para outros a celebração é a chegada do Papai Noel. Um bom velhinho que está presente na decoração, nas propagandas e filmes da televisão. Ele trará presentes para todas as crianças, essa é a lenda.
Para que nenhuma criança fique sem presente uma rede de caridade é montada. Nos shoppings, nas igrejas, nas escolas podemos escolher o nome de uma criança para a qual compraremos presente, roupa, guloseimas.
Esse é um bom momento para ensinarmos nossas crianças sobre a solidariedade e o desapego. Para ensiná-las a voltarem o seu olhar para o outro. Escolher alguns brinquedos com os quais não brincam mais, mas que ainda estão em bom estado, para dar às crianças que não têm a mesma sorte.
Mas não basta simplesmente se desfazer dos brinquedos. É importante entregá-los pessoalmente conhecer de perto a difícil realidade de tantas crianças. Desenvolver a empatia, a gratidão e dar valor ao que tem. Não só brinquedos, mas conforto, fartura, uma família.
Percebo na prática diária do meu consultório muitas crianças que são muito autocentradas. Isso não é bom para elas. Precisam aprender a olhar o outro, se compadecer dele e a partilhar. O Natal é um bom momento para iniciar esse aprendizado que deve seguir o ano inteiro.
Ensinar as crianças a voltarem seu olhar para o outro de forma empática, sobre a importância da solidariedade e do desapego é investir no futuro, na construção de um mundo melhor, mais pacífico e feliz!





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