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Criança
Comportamento, Geral, Reflexão

EU ACREDITO NA CRIANÇA!

Todos queremos saúde, ninguém quer estar doente. Quando se trata dos filhos então, mais ainda. Por isso é tão difícil quando se tem algum diagnóstico de um transtorno, de uma síndrome ou doença.

Inicialmente é o choque com a notícia, incredulidade. Não pode ser!! Não está certo!! Vamos buscar uma segunda opinião enquanto nos informamos o máximo possível sobre o assunto. Viva o Dr. Google!

Confirmado o diagnóstico entra-se numa outra fase. É preciso parar de chorar e partir para ação. Buscar toda a ajuda possível, todos os tratamentos, todos os profissionais.

É isso mesmo. É preciso buscar todos os recursos para que a criança possa se desenvolver e superar as dificuldades e limitações que o diagnóstico lhe aponta.

No entanto, é preciso tomar cuidado para que a criança não seja determinada e enxergada somente através de sua doença. Quando fazemos isso corremos o risco de exigir menos do que ela pode ou de encarar qualquer situação como parte do quadro. Recentemente atendendo uma família que se confrontava com um diagnóstico difícil os pais apontaram para o fato do filho não andar de bicicleta. Muitas crianças não andam ou demoram a andar de bicicleta pelos mais variados motivos: não tem uma bicicleta, não tem onde andar, não tem com quem andar ou simplesmente não tem interesse nisso, sem que isso seja um sintoma.

Por conta de minha formação como psicomotricista relacional tenho uma forma um pouco diferente de encarar a situação. Sem desconsiderar o diagnóstico, procuro olhar para a saúde. Toda criança, independente de sua condição, tem um potencial, tem coisas que é capaz de realizar, tem habilidades e potencialidades. É para isso que dirijo meu olhar em primeiro lugar. Quero saber o que ela sabe, o que ela faz e partir daí para ajuda-la a desenvolver-se. É a experiência do sucesso que a fortalece para enfrentar os desafios mais difíceis. Insistir somente no que falta é expor a criança a um histórico de fracassos sucessivos e dificuldades que a levam a questionar a sua capacidade de realizar.

Ao contrário, quando a criança é reconhecida pelas suas habilidades, aumenta sua autoestima e se torna fortalecida e empoderada para enfrentar e superar os desafios.

É preciso tomar cuidado para não encerrar a criança numa patologia, para que o diagnóstico não seja uma justificativa para comportamentos e atitudes.

Recentemente me perguntaram se eu trabalhava com uma determinada patologia. Embora já tenha tido em meu consultório várias crianças com o mesmo diagnóstico, minha resposta foi não. Porque não cuido de patologias, eu cuido de crianças, de pessoas e acredito profundamente que, mais do que dificuldades, elas tem possibilidades, habilidades e é isso que me interessa acima de tudo

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Crise

O Brasil está passando por uma crise importante. Muito se tem falado sobre o assunto nos jornais, na TV, nas redes sociais, revistas e rodas de bate papo. Nesses momentos se ouve que toda crise também esconde uma oportunidade. Chega a ser um lugar comum.

De fato alguns conseguem sair da crise melhores e mais fortalecidos do que estavam inicialmente. Outros aproveitam o momento para fazer ajustes, mudanças. No entanto, a maior parte se retrai com medo do que irá acontecer em seguida. Isso acontece com pessoas comuns, com empresários e instituições.

Essa reflexão é dirigida ao mundo dos negócios. Normalmente o que se faz é diminuir custos e buscar estratégias para manter o fluxo de negócios, ou minimizar a sua queda. Perfeito. As estratégias podem envolver o uso da tecnologia, busca de novos conhecimentos, agregar valor ao produto, seduzir o cliente.

É importante lembrar que nesses momentos a tensão é muito grande entre os funcionários, que sentem a crise em suas casas, que temem por seus empregos e são pressionados por resultados. O stress é grande e, muitas vezes, gera conflitos no grupo, doenças chegando a interferir na produtividade.

Acreditando que a crise traz consigo também uma oportunidade, talvez esse seja o momento de investir na equipe. De que forma?

Investindo no bem estar, na integração do grupo, no desenvolvimento de suas potencialidades.

Investir no bem estar porque o stress pode chegar a intervir negativamente nos negócios. Mau humor, depressão, brigas, doenças psicossomáticas interferem diretamente na produtividade. Pode também afetar a qualidade do atendimento, tanto ao público externo, como ao público interno.

Investir na integração da equipe para que, mais do que nunca, todos possam estar unidos em prol do objetivo comum, colaborando uns com os outros, pensando o tempo todo como um time e buscando as melhores estratégias para ganhar o jogo.

Investir no desenvolvimento das potencialidades porque é nesse momento que a estrela de cada um tem que brilhar mais forte. O conhecimento, as qualidades, a experiência, tudo precisa estar à disposição para vencer a crise.

Ótimo. Mas como fazer isso?

Usando como ferramenta a Psicomotricidade Relacional que num setting diferenciado, com uma proposta inovadora trabalha todos esses aspectos.