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Comportamento, Geral, Reflexão

COMO FOI SEU DIA HOJE?

Li um post no facebook essa semana sugerindo uma série de perguntas alternativas ao clássico: “Como foi na escola hoje?”.

Perguntas diferentes como:

O que te fez sorrir hoje?

Qual foi o ponto mais alto do seu dia? E o mais baixo?

Achei bem interessante…

Mas pensei que uma boa conversa é uma troca, uma partilha.

Muitos adultos, pais, tentam poupar os filhos das dificuldades do dia-a-dia, e isso está certo. Não adianta apresentar a eles problemas que eles não têm, ainda, condições de compreender plenamente e, muito menos, de ajudar a resolver.

No entanto, acredito que é importante que eles saibam como é o dia-a-dia de trabalho dos pais. Que num determinado dia estão felizes porque fecharam um novo contrato, tiveram um projeto aprovado, receberam um reconhecimento do chefe ou dos colegas. Que em outro estão preocupados porque algo não saiu como esperavam, porque um colega está com problemas e não foi trabalhar.. Ou que noutro dia estão irritados porque um fornecedor perdeu o prazo, um cliente não pagou, etc.

Isso dá às crianças a perspectiva de que na vida existem dias bons, dias médios e dias não tão bons. Que isso faz parte, é natural.

Quando partilham esses momentos com os filhos, com algum filtro para que a realidade seja compreensível para eles, podem ensinar como lidar não só com as situações, mas, acima de tudo, com as emoções.

As crianças precisam aprender que os adultos sentem raiva às vezes, que ficam chateados, frustrados, felizes, orgulhosos assim como eles. Aprender que sentir orgulho pelo resultado dos esforços é bom, mas não dá o direito de contar vantagem sobre o colega. Que ficar frustrado é chato, dolorido até, mas que ficar se lamentando não resolve. Que o importante é aprender e fazer uma escolha: buscar outras formas de conseguir o que se quer, se preparar melhor; ou deixar para lá se a questão não é tão importante. Que a raiva é muito natural, que todos sentem raiva, mas que isso não dá direito a sermos grosseiros com os outros, que existem outras formas de lidar com ela. Que se estão felizes isso pode, e deve, ser partilhado com os amigos.

Mas o que de mais importante pode ser partilhado nesse momento é o sentimento de que, apesar de alguns percalços, trabalhar/produzir, assim como estudar/aprender, é algo bom, que traz satisfação, realização, que tem um propósito!

Porque uma das coisas mais tristes de hoje é ver as crianças começarem a vida escolar cheias de energia, sede de aprendizado, plenas de alegria e irem aos poucos “murchando”, perdendo o prazer… O mesmo que acontece com o adulto no trabalho.

Passamos grande parte da nossa vida ou na escola, ou no trabalho e se não encontramos em ambos um significado, um prazer, um propósito tornamos a vida sem sentido, aborrecida, sem cor.

Vamos aproveitar o trecho entre a escola e a casa, a hora de dormir, a refeição para partilhar experiências e aprendizados, para compartilhar a vida, fortalecer os vínculos, semear as cores que vão dar o tom da existência. Porque como foi o seu dia hoje é parte de como será sua vida amanhã.

 

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Comportamento, Geral, Reflexão

TUDO BEM!

Não escrevo um artigo a mais de um mês. Uma crise de inspiração, talvez cansaço de final de semestre, preguiça, muitas podem ser as desculpas ou justificativas. Vários temas me passaram pela cabeça, comecei a escrever um ou dois textos, mas nada foi para frente. Inúmeras vezes me cobrei escrever, afinal estabeleci esse propósito: um texto por semana.

De um modo geral, a inspiração vem, e escrevo com certa tranquilidade, principalmente se considerarmos que não sou escritora, sou psicóloga. Mas nos últimos dias não consegui escrever.

Hoje acordei decidida: vou escrever! Chega de enrolação, autopiedade, desculpas e mãos a obra.

Estou a algum tempo encarando a tela do computador. Já comecei a escrever algumas vezes, mas nada me agradou. Então decidi compartilhar com vocês minha dificuldade e o que pensei a respeito dela.

Imagino que essa dificuldade não seja só minha. Vocês também devem passar por momentos assim, onde a inspiração não vem ou, mesmo gostando do que fazemos, não queremos fazer. Momentos em que uma série de outras coisas parecem muito mais interessantes e divertidas do que a tarefa que temos pela frente.

Isso é humano. Apesar do que os comerciais e anúncios quererem nos fazer acreditar, a vida não é uma eterna festa e o sucesso não vem fácil. É preciso uma luta diária, constante. E cansamos, desanimamos, desistimos ou paralisamos.

Opa! Esperem um pouco…

Relendo o parágrafo acima me questionei sobre duas palavras que escrevi.

Sucesso. O que representa isso para mim? Será que é o mesmo que para você? Tudo parece apontar para que sucesso seja traduzido por dinheiro, fama, posição social. Para alguns deve ser, mas não para todos. Mas todos os dias somos levados a acreditar que se não ganharmos mais dinheiro, não formos promovidos, não seguirmos subindo não estamos tendo sucesso. Acabamos por entrar nesse movimento de forma inconsciente e nos impor uma rotina estressante, de correria em busca de algo que nem sabemos ao certo se queremos. Nada contra ganhar dinheiro. Gosto bastante. A questão é estabelecer prioridades, e definir do que estamos dispostos a abrir mão para isso. O que me leva a segunda palavra.

Luta. Porque temos que estar sempre em guerra? Contra o tempo, por exemplo. Para fazer tudo que “precisamos”. Academia, sair com os amigos, namorar, cuidar dos filhos, passear o cachorro, ler o livro, assistir o filme, entregar o relatório, fazer o curso, conseguir a promoção, conquistar mais um cliente, escrever o artigo, e por aí vai.

Vou reescrever parte do parágrafo. (…) a vida é boa e pode ser melhor, conquistar o que desejamos está ao alcance de todos nós. Todos os dias podemos recomeçar, fazer novas escolhas ou renovar as que já fizemos. Todos os dias temos coisas pelas quais agradecer. Todos os dias aprendemos algo, nos modificamos. Nem sempre vamos conseguir tudo o que queremos, ou dar conta de fazer tudo a que nos propomos, mas podemos ser gratos por tudo o que conseguimos realizar e acreditar que podemos continuar fazendo.

Melhor assim, não acham?

De fevereiro do ano passado até agora escrevi 50 artigos, sobre os mais variados temas. Para mim isso é um sucesso. Tem gente que escreveu muito mais do que eu, talvez melhor do que eu. Tem gente que escreveu muito menos do que eu. Tudo bem.

Eu estou fazendo o meu melhor e se nesses últimos dias não consegui escrever não tem problema, pois não escrevi artigos, mas fiz inúmeras outras coisas a que me propus.

O que estou querendo dizer é que vamos nos cobrar um pouco menos, reconhecer e celebrar o que temos realizado, perdoar as falhas e seguir em frente. Porque viver é isso: seguir em frente, um dia de cada vez.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Parceria
Comportamento, Geral, Reflexão

O VERDADEIRO SENTIDO DE UMA PARCERIA

Estive no Rio Grande do Sul, em Nova Petrópolis, este final de semana participando do 4° Encontro de Facilitadores Experenciais. Fui convidada a participar e mostrar um pouco do meu trabalho.

Foi um final de semana muito produtivo, de muito aprendizado e muita troca. Foi bom conhecer profissionais que desenvolvem um trabalho sério e estão comprometidos com a qualidade do serviço e do produto a ser entregue. Um final de semana de ideias, debates, encontros, laços, enfim de parceria.

Considero-me uma pessoa de sorte, pois tenho encontrado, ao longo da minha vida profissional, pessoas fantásticas com quem tenho estabelecido parcerias produtivas e amizades duradouras.

Fala-se bastante sobre parceria, como é importante, principalmente quando estamos falando de trabalho e organizações.

Tenho dúvidas se as pessoas realmente entendem o que significa parceria. Procurando no dicionário encontramos: relação de colaboração entre duas ou mais pessoas com vista à realização de um objetivo comum.

Parceria é colaboração, cooperação, ajudar, participar, apoiar.

Para que uma parceria aconteça eu acredito que algumas condições precisam estar presentes. Primeiro ter um objetivo em comum. Algo que se deseje realizar e que será melhor, mais prazeroso ou mais facilmente realizado em conjunto. Seguir numa mesma direção.

É importante estar disponível para o outro. Para verdadeiramente escutar o outro (suas ideias, receios), aceitar o outro (com suas qualidades e limitações). Estar aberto não só para receber, mas para entregar ao outro o que você tem de melhor. Uma parceria não acontece se uma das partes não está por inteiro, ou tem reservas, ou sejam, é necessário confiar. Sem confiar no outro uma verdadeira parceria não se estabelece. Uma relação franca, onde a comunicação flui, sem entraves. Onde se pode dizer o que se pensa e acredita.

É preciso fortalecer os laços para que eles suportem as divergências e os conflitos que irão ocorrer.

Talvez não seja a forma mais fácil de atingir um objetivo ou realizar algo, mas com certeza é uma forma mais rica em possibilidades e aprendizado.

Eu adoro trabalhar em parceria, onde o outro faz com que eu brilhe no que tenho de melhor, me complementa no que me falta e me permite fazer o mesmo por ele.

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Corporativo

Crise

O Brasil está passando por uma crise importante. Muito se tem falado sobre o assunto nos jornais, na TV, nas redes sociais, revistas e rodas de bate papo. Nesses momentos se ouve que toda crise também esconde uma oportunidade. Chega a ser um lugar comum.

De fato alguns conseguem sair da crise melhores e mais fortalecidos do que estavam inicialmente. Outros aproveitam o momento para fazer ajustes, mudanças. No entanto, a maior parte se retrai com medo do que irá acontecer em seguida. Isso acontece com pessoas comuns, com empresários e instituições.

Essa reflexão é dirigida ao mundo dos negócios. Normalmente o que se faz é diminuir custos e buscar estratégias para manter o fluxo de negócios, ou minimizar a sua queda. Perfeito. As estratégias podem envolver o uso da tecnologia, busca de novos conhecimentos, agregar valor ao produto, seduzir o cliente.

É importante lembrar que nesses momentos a tensão é muito grande entre os funcionários, que sentem a crise em suas casas, que temem por seus empregos e são pressionados por resultados. O stress é grande e, muitas vezes, gera conflitos no grupo, doenças chegando a interferir na produtividade.

Acreditando que a crise traz consigo também uma oportunidade, talvez esse seja o momento de investir na equipe. De que forma?

Investindo no bem estar, na integração do grupo, no desenvolvimento de suas potencialidades.

Investir no bem estar porque o stress pode chegar a intervir negativamente nos negócios. Mau humor, depressão, brigas, doenças psicossomáticas interferem diretamente na produtividade. Pode também afetar a qualidade do atendimento, tanto ao público externo, como ao público interno.

Investir na integração da equipe para que, mais do que nunca, todos possam estar unidos em prol do objetivo comum, colaborando uns com os outros, pensando o tempo todo como um time e buscando as melhores estratégias para ganhar o jogo.

Investir no desenvolvimento das potencialidades porque é nesse momento que a estrela de cada um tem que brilhar mais forte. O conhecimento, as qualidades, a experiência, tudo precisa estar à disposição para vencer a crise.

Ótimo. Mas como fazer isso?

Usando como ferramenta a Psicomotricidade Relacional que num setting diferenciado, com uma proposta inovadora trabalha todos esses aspectos.